domingo, 18 de abril de 2010

voαя




Ai voar! Quem me dera poder voar!
Ser livre como um pássaro!
Mas o meu voar é um voar diferente... É o voar da mente... Poder deitar-me na cama a olhar para o tecto e dois segundos depois infiltrar-me noutro mundo... O mundo da fantasia... O meu mundo.
Poder expressar os meus sentimentos nos rabiscos que sempre fiz e não quero deixar de fazer.
Esses rabiscos de felicidade e de esperança que espero que nunca se desvaneçam ou se transformem em rabiscos de tristeza e angústia. Esses rabiscos que espero que nunca desapareçam das imensas páginas escritas com carvão. Aquele carvão que marca nas mãos e que, das mãos, passa para o coração. Com tanta força que dá a sensação de um rasgão no peito.
E aquelas palavras vivas que não nos dizem nada, ao formarem as tão temidas frases e ao serem lidas dão-nos a entender que a solidão já dói e que as tão insignificantes palavras, afinal, fazem algum sentido.

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